domingo, 14 de fevereiro de 2010

eu tenho aids

A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.

Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.

Formas de Contágio

A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.

Principais Sintomas da Aids

Como já dissemos, um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.

Formas de Prevenção

A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.

Tratamento

Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.

Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.

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Legalização das drogas: deputados criticam declaração de Sérgio Cabral
Jorge Lourenço | Rio+ | 17/11/2009 12:12
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As declarações do governador Sérgio Cabral a favor da legalização das drogas continuam repercutindo na esfera política. E o mais surpreendente é que elas não foram bem recebidas nem pelos defensores da liberação. A principal crítica está no fato de o político ter defendido a legalização apenas se isso fizesse parte de uma iniciativa global alegando que o Brasil se transfomaria num paraíso das drogas se tomasse a decisão sozinho.

"Foi uma declaração vazia. Algo que alguém diz porque é bonitinho ou porque está na moda", criticou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) ao SRZD . "O Cabral pode ser muitas coisas, mas ele não é burro. A poluição, por exemplo, é uma questão unânime no mundo todo e não há um acordo internacional sobre isso. As drogas, então, nem se fala. Ele sabe que isso nunca vai acontecer", disse o político, favorável à liberação das drogas. Já Flávio Bolsonaro, deputado estadual pelo PP e contrário à legalização, se disse envergonhado pelas declarações de Cabral.

"Tenho vergonha de uma pessoa pública que faz esse tipo de declaração. É por causa de declarações dessas que a ousadia desses marginais que vendem drogas e dos bandidos que as consomem, aumenta. Fico muito triste de ver o governador do meu estado fazendo esse tipo de comentário", atacou Bolsonaro.

"Quanto mais morrerem, melhor", diz Bolsonaro

As semelhanças de Freixo e Bolsonaro param por aí. Donos de posições contrárias quando o assunto é o combate às drogas, ambos pregam novas medidas na segurança pública, mas de maneiras completamente opostas.

"Os argumentos de quem defende a liberação das drogas é de que o combate policial resulta em muitas mortes. Mas, se um traficante dispara contra uma autoridade, o policial tem todo o direito de reagir. Nesse caso, digo até que, quanto mais mortes, melhor", disse Bolsonaro, que pediu mais rigor no combate ao crime.

"A legalização das drogas é mais um passo à degradação do que eu acho mais importante na sociedade, que é a estrutura familiar. Se isso acontecer, a tendência é que ela se afunde. Criar penas alternativas para usuários que financiam a compra de armas e fazer de tudo para não lotar os presídios é fugir do assunto. Precisamos encarar isso de frente", reforçou.

Já Marcelo Freixo, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Alerj, lembrou que a proibição não inibe o acesso do usuário às drogas, apenas o torna mais perigoso.

"Falo muito com os jovens e posso falar isso com tranquilidade. Qualquer pessoa no Rio de Janeiro que quiser usar drogas vai fazê-lo. E as pessoas morrem pelas balas de fuzil, não por causa de overdose. Nos Estados Unidos, intensificar o combate ao crime só aumentou o número de mortos, mas não reduziu o tráfico. O caminho não é esse", ressaltou o deputado, que fez a seguinte reflexão.

"Há uma pergunta que nenhuma pessoa contrária à proibição consegue me responder. O álcool hoje é a droga mais consumida pela juventude e talvez a que mais vem causando tragédias. Mas alguém, em algum momento, defende a criminalização das bebidas? Claro que não, não tem cabimento fazer isso. Então, por que proibir a maconha e não o álcool? A proibição no Brasil é fruto da hipocrisia, não da eficácia", garantiu.





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o que são drogas

Solventes são substâncias geralmente inflamáveis e voláteis, permitindo com que sejam facilmente inaladas pelo nariz e/ou boca, seja acidentalmente ou intencionalmente.

Colas, tintas, esmaltes, thinners, vernizes; cheirinho de loló, lança perfume, dentre outros, são alguns produtos que possuem solventes em sua composição.

São drogas mais frequentemente usadas por adolescentes, tanto pela facilidade de serem encontradas quanto pelo preço mais acessível. Seus efeitos são rápidos, e se encerram também rapidamente: uma situação propícia para que o indivíduo a aspire novamente, em busca de seus efeitos – facilitando sua dependência.

Excitação, geralmente acompanhada de zumbidos, dor de cabeça, salivação e rubor; são seus primeiros efeitos que, logo depois, dão espaço para uma diminuição das atividades cerebrais do indivíduo, conferindo voz mole, desorientação, palidez e, em alguns casos, alucinações. Seu uso contínuo e/ou em altas doses pode conferir queda na pressão, convulsões, inconsciência, e até mesmo coma e morte.

Em longo prazo, o indivíduo tende a ter suas células neurais lesionadas de forma irreversível, causando, dentre outros sintomas, déficit de atenção e concentração. Problemas musculares, hepáticos, renais e relacionados à medula óssea e nervos também podem ocorrer devido à intoxicação. Vale ressaltar, também, que tais substâncias deixam o coração mais sensível à ação da adrenalina: uma das responsáveis pelo aumento dos batimentos cardíacos em situações de sobrecarga, como impactos emocionais, ou um grande esforço físico. Assim, em situações tais como estas, o usuário pode sofrer problemas cardíacos agudos.